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2025/12 — Correios Fecham Acordo de Empréstimo de R$ 12 Bilhões com Juros no Limite do Tesouro Nacional para Sanar Prejuízos: Entenda os Próximos Passos e o Plano de Reestruturação

Os Correios deram um passo significativo em sua busca por estabilidade financeira ao negociar um empréstimo de R$ 12 bilhões com taxa de juros dentro do limite estabelecido pelo Tesouro Nacional. A operação, que conta com a participação de um pool de grandes bancos, agora aguarda a aprovação final da União, esperada para esta semana, segundo fontes próximas ao processo.

Aprovação Crucial e Condições do Empréstimo

A proposta de crédito, aprovada por instituições financeiras como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, cumpriu o rigoroso critério do Tesouro Nacional: juros de até 120% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Este detalhe é fundamental, uma vez que, em dezembro, uma tentativa anterior de empréstimo de R$ 20 bilhões foi recusada pela União justamente por apresentar taxas consideradas excessivas, atingindo 136% do CDI.

O Cenário Financeiro Desafiador dos Correios

A urgência por novas fontes de financiamento é reflexo da delicada situação financeira da estatal. Os Correios registraram um prejuízo acumulado superior a R$ 6 bilhões entre janeiro e setembro de 2025, um dado que sublinha a necessidade de reequilibrar as contas, quitar dívidas e assegurar o pagamento dos salários dos funcionários. A empresa busca, com este empréstimo, um fôlego financeiro para estabilizar sua operação.

Plano de Reestruturação Abrangente em Andamento

Paralelamente à busca por crédito, os Correios elaboraram um robusto plano de reestruturação. As medidas incluem o fechamento de agências, a venda de imóveis e a implementação de um programa de demissão voluntária (PDV), que tem potencial para desligar cerca de 15 mil funcionários entre os anos de 2026 e 2027. Essas ações visam otimizar a estrutura da companhia e reduzir despesas operacionais.

Possível Aporte Direto do Tesouro e a Condição de Reestruturação

Além do empréstimo, outra possibilidade considerada para mitigar o prejuízo é um aporte direto do Tesouro Nacional. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que tal apoio poderia ocorrer via crédito extraordinário ou por meio de um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN), caso o governo julgue necessário. Contudo, Haddad enfatizou que qualquer suporte financeiro da União estará condicionado à efetivação e ao progresso do plano de reestruturação da companhia, reforçando a importância das medidas internas para a recuperação da estatal.

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