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2025/12 — Flamengo 1981 ou 2025? Entenda por que o Rubro-Negro tem chances reais de fazer história e desafiar o PSG na Copa Intercontinental

A estreia do Flamengo no Catar foi mais suada do que o esperado. O Cruz Azul se mostrou um adversário difícil, e o time comandado por Filipe Luís chegou a apresentar um desempenho irreconhecível em parte do jogo. Contudo, a frieza e a genialidade de Arrascaeta foram decisivas, pulverizando as chances mexicanas. Seja no primeiro gol, um presente achado pela astúcia do uruguaio, ou no segundo, visível a olho nu e apenas confirmado pela tecnologia, o talento de Arrascaeta foi inegável. A vitória por 2 a 1 garantiu a passagem à semifinal do melhor time das Américas em 2025, um passo crucial rumo ao tão sonhado título intercontinental.

A Dura Vitória e o Espelho de 1981

Cansado, mas nem tanto, o Flamengo atual parece emular e se inspirar nos novembros e dezembros vitoriosos do passado, que permanecem vivos na memória rubro-negra. A resiliência demonstrada contra o Cruz Azul, mesmo com um desempenho aquém do ideal em certos momentos, remete à capacidade histórica do clube de superar adversidades. Essa vitória, ainda que apertada, serve como um lembrete da garra necessária para alcançar grandes objetivos, ecoando os desafios enfrentados pela lendária equipe de 1981.

A Maratona Histórica de 1981: O Caminho para o Mundial

A saga do Flamengo de 1981 é um testemunho de superação e dedicação. Em 8 de novembro daquele ano, Carpegiani arquitetou um 4-2-3-1 que faria história. Após um 6 a 0 sobre o Botafogo, o time não parou. Dois dias depois, nova goleada, 6 a 1 no Americano. Em seguida, a primeira decisão da Libertadores contra o Cobreloa, com dois gols de Zico na vitória por 2 a 1. Menos de 48 horas depois, vitória no Fla-Flu por 3 a 1. A equipe era a mesma, sem poupar, com Zico inspirando a todos a correr e jogar.

A maratona continuou com a pancadaria em Santiago, que resultou na derrota por 1 a 0. Três dias depois, em campo neutro em Montevidéu, um show de Zico garantiu a vitória por 2 a 0 e o título da América, com um time adaptado devido a lesões e agressões. Nos dias seguintes, o Flamengo ainda jogou e venceu o Volta Redonda por 5 a 1, enfrentou o Vasco em três partidas decisivas pelo Carioca, conquistando o título em um jogo emocionante e dedicado ao falecido capitão Claudio Coutinho.

Finalmente, após uma viagem para Los Angeles, o time enfrentou e venceu o Liverpool por 3 a 0, na maior goleada de uma final de Mundial no primeiro tempo, um espetáculo do maior time que muitos viram na vida. Se aquele Flamengo, uma seleção que jogava bonito, prático e vistoso, aguentou tamanha sequência de jogos sem folga, o atual elenco possui um trunfo importante.

O Descanso Atual e a Força do Elenco

Diferente da exaustiva jornada de 1981, o Flamengo de hoje chega ao Intercontinental com uma semana inteira de descanso e treinamentos, após celebrar mais um Campeonato Brasileiro e o tetra da América do Sul. Essa preparação diferenciada é um fator crucial. Com tempo para recuperação física e tática, o elenco de Filipe Luís pode se apresentar em sua plenitude, algo que o lendário time de Zico não teve o privilégio de desfrutar em sua caminhada gloriosa.

Flamengo x PSG: O Duelo de Gigantes e as Chances Reais

Com a inspiração do passado e as condições ideais de preparação no presente, o Flamengo tem chances reais de ir além. A capacidade de superar adversidades, a qualidade individual de jogadores como Arrascaeta e a força coletiva construída ao longo da temporada credenciam o Rubro-Negro a passar pela pirâmide egípcia da semifinal e fazer frente a um gigante como o PSG. A história mostra que a garra e o talento podem superar o favoritismo, e o Flamengo de 2025 parece pronto para escrever mais um capítulo dourado em sua trajetória internacional.

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