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2025/12 — Sem Rebeca Andrade, Brasil revela nova safra olímpica para Los Angeles-2028 com Maria Clara Pacheco, Henrique Marques e Rebeca Lima brilhando em Mundiais

O esporte brasileiro encerra o primeiro ano do ciclo olímpico de Los Angeles-2028 com a consolidação de uma nova geração de talentos, que emergiu para preencher o vácuo deixado pela pausa de Rebeca Andrade. Em 2025, atletas como Maria Clara Pacheco e Henrique Marques, do taekwondo, e a boxeadora Rebeca Lima não apenas se destacaram, mas conquistaram ouros inéditos em Mundiais, colocando-os entre os indicados ao prestigioso Prêmio Brasil Olímpico.

Ascensão de Campeões Mundiais: Taekwondo e Boxe em Destaque

A boxeadora Rebeca Lima, de 25 anos, superou as expectativas e a pressão de ser apontada como sucessora de Bia Ferreira na categoria peso-leve (até 60kg). Em Liverpool, na Inglaterra, ela conquistou a medalha de ouro no Mundial de Boxe, virando a final contra a polonesa Aneta Rygielska após perder o primeiro round, em uma decisão apertada dos juízes.

No taekwondo, o Brasil celebrou conquistas históricas. Henrique Marques, de 21 anos, tornou-se o primeiro brasileiro campeão mundial da modalidade, na categoria até 80kg, em Wuxi, na China. Sua performance dominante incluiu também a vitória no Grand Prix de Bangkok, na Tailândia, solidificando sua posição como número 1 do mundo ao fim do ano.

O taekwondo feminino não ficou para trás. Maria Clara Pacheco, 22, que havia sido eliminada nas quartas de final em Paris-2024, deu a volta por cima ao vencer a campeã olímpica Yu-Jin Kim, da Coreia do Sul, na final do Mundial. Seu ouro, na categoria até 57 kg, é o primeiro para o Brasil em duas décadas, desde a conquista de Natália Falavigna em 2005. Líder do ranking, Maria Clara também venceu o Grand Prix de Muju.

Disputa Acirrada no Prêmio Brasil Olímpico

As grandiosas conquistas do trio os alçaram à disputa pelo prêmio de Atleta do Ano, organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Na categoria feminina, Maria Clara e Rebeca Lima competem com a ponteira da seleção brasileira de vôlei, Gabi Guimarães, e a skatista Rayssa Leal. No masculino, Henrique Marques concorre com o marchador Caio Bonfim, o mesatenista Hugo Calderano e o surfista Yago Dora. Os vencedores serão anunciados nesta quinta-feira, 10 de dezembro, em evento na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, a partir das 20 horas (horário de Brasília).

A ausência de Rebeca Andrade, que venceu as últimas quatro edições e não competiu em 2025 para cuidar de sua saúde mental e física, garante uma nova vencedora para o prêmio feminino.

Estrelas Consagradas Mantêm o Brilho

Entre os demais indicados, nomes já consolidados no cenário esportivo brasileiro também tiveram um ano espetacular. Rayssa Leal manteve seu protagonismo no skate, conquistando o tetracampeonato do Super Crown da Liga Mundial de Skate (SLS) e o pentacampeonato do STU Pro Tour Rio, além de vitórias em etapas da SLS em Miami e Brasília.

No masculino, Caio Bonfim pode conquistar o prêmio pela segunda vez. Após o bronze em Paris-2024, ele brilhou no Mundial de Tóquio, faturando o ouro nos 20 km e a prata nos 35 km da marcha atlética. Hugo Calderano fez história no tênis de mesa, sagrando-se campeão da Copa do Mundo – um título inédito para o Brasil – e conquistando a prata no Campeonato Mundial, sendo o primeiro mesatenista não asiático a chegar a uma final do torneio. O surfista Yago Dora ampliou o domínio da “Brazilian Storm” na World Surf League (WSL), vencendo o Finals em Cloudbreak e garantindo o oitavo título para o Brasil em 11 anos.

Este cenário de novas revelações e a manutenção do alto nível de atletas experientes prometem um ciclo olímpico vibrante rumo a Los Angeles-2028, com o Brasil reafirmando sua força em diversas modalidades.

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