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2025/12 — Tragédia no TikTok: Pai alerta pais e escolas após filha de 13 anos morrer em ‘desafio do desodorante’

Alerta de pai após morte trágica

Um alerta sombrio ecoa de Leicestershire, na Inglaterra, onde Tiegan Jarman, uma menina de 13 anos, perdeu a vida após participar de uma perigosa trend do TikTok conhecida como ‘chroming’, ou “desafio do desodorante” no Brasil. Seu pai, Paul Jarman, decidiu compartilhar a dor para conscientizar outras famílias sobre os riscos associados a desafios virais nas redes sociais.

O perigo do “chroming”

O “chroming” envolve a inalação de substâncias químicas encontradas em produtos comuns, como desodorantes em spray, tintas e solventes. Embora possa gerar uma sensação eufórica temporária, a prática é extremamente arriscada, podendo levar a desmaios, danos cerebrais permanentes, parada cardiorrespiratória e, tragicamente, à morte. Casos semelhantes já foram registrados em diversas partes do mundo, incluindo Austrália, Estados Unidos e Brasil.

Casos no Brasil e a resposta do TikTok

A gravidade do “desafio do desodorante” já se manifestou em tragédias brasileiras. Em abril, Sarah Raissa Pereira de Castro, de apenas 8 anos, faleceu após inalar desodorante, um caso que motivou a primeira-dama Janja da Silva a defender maior rigor na regulamentação das redes sociais. Meses antes, Brenda Sophia Melo de Santana, de 11 anos, em Pernambuco, sofreu uma parada cardiorrespiratória pela mesma prática. Diante da repercussão, o TikTok tem bloqueado buscas pela hashtag relacionada e direcionado usuários para conteúdos de apoio sobre uso indevido de substâncias.

Um pedido por mais segurança

A irmã de Tiegan, Alisha, iniciou uma petição para que produtos como desodorantes e solventes venham com alertas explícitos sobre os perigos da inalação. Ela também defende que as escolas incorporem discussões aprofundadas sobre os riscos das tendências online em seus currículos. O pai de Tiegan reforça a necessidade de pais, educadores e autoridades encararem as tendências virais com a seriedade que merecem, criticando a falha das plataformas digitais em coibir conteúdos perigosos.

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