Final Inesperada, Mas Não Zebra
A Copa do Brasil de 2025 reserva uma final que, à primeira vista, pode surpreender: Vasco da Gama contra Corinthians. Enquanto o time carioca, comandado por Fernando Diniz, sofreu uma goleada de 5 a 0 para o Atlético Mineiro na última rodada do Brasileirão com uma equipe alternativa, o Corinthians, sob o comando de Dorival Júnior, empatou em casa com o já rebaixado Juventude. No entanto, a trajetória até aqui sugere que essa decisão, embora possa parecer inesperada com base no desempenho recente no campeonato por pontos corridos, não é uma completa zebra.
Trajetórias Distintas na Copa do Brasil
O Corinthians, que muitos acreditam ter “escolhido” focar na Copa do Brasil, demonstrou eficiência ao eliminar rivais importantes, incluindo seu maior adversário estadual. A equipe só sofreu gols no torneio na semifinal contra o Cruzeiro, onde, apesar de uma derrota inicial merecida, quase buscou a virada em casa, evidenciando uma força ofensiva que faltou em outros momentos da temporada. Já o Vasco, apesar de um início promissor contra o Fluminense na semifinal, viu a sorte mudar com um gol contra infeliz. A atuação de gala do goleiro Fábio, do Fluminense, foi crucial para conter a reação vascaína, impedindo uma virada que parecia possível.
O Peso da Camisa e a Imprevisibilidade do Mata-Mata
Comparando com a tabela do Brasileirão, onde Cruzeiro e Fluminense se destacaram, a final entre Corinthians e Vasco ressalta a natureza distinta dos torneios eliminatórios. Enquanto a regularidade dos pontos corridos favorece equipes mais consistentes ao longo do ano, a Copa do Brasil permite que momentos de inspiração e superação individual e coletiva definam os classificados. A história entre os dois clubes, incluindo a emblemática final do Mundial de 2000, adiciona uma camada extra de rivalidade e expectativa a esta decisão.
Recuperação e Expectativa para a Final
Apesar dos desafios e das críticas sobre a gestão e desempenho fora de campo em temporadas passadas, tanto Vasco quanto Corinthians demonstram uma capacidade de superação que os trouxe até aqui. A final promete ser um espetáculo de futebol, com potencial para jogos emocionantes, reacendendo o prestígio de ambos os clubes e de seus treinadores, Fernando Diniz e Dorival Júnior, que chegam carregados de méritos após as campanhas nas semifinais. A expectativa é de um confronto acirrado, com o favoritismo inicial podendo se deslocar entre São Paulo e Rio de Janeiro, dependendo do desenrolar da primeira partida.