2025/12 — 2025: Ano de Transição Esportiva Prepara o Palco para Olimpíadas e Copa do Mundo em 2026

2025: Ano de Transição Esportiva Prepara o Palco para Olimpíadas e Copa do Mundo em 2026

O ano de 2025, embora caracterizado como uma temporada de transição, foi palco de intensas emoções e feitos notáveis no mundo esportivo, servindo como um prelúdio para os grandiosos eventos de 2026: os Jogos Olímpicos de Inverno e a Copa do Mundo de Futebol. Tradicionalmente, atletas aproveitavam o período pós-olímpico para um merecido descanso. Contudo, a crescente proliferação de competições tem reduzido significativamente esse tempo de recuperação, exigindo dos esportistas uma adaptação a um ritmo cada vez mais acelerado.

Destaques no Atletismo e Natação: Novas Estrelas e Recordes Quebrados

No atletismo, o Campeonato Mundial em Tóquio revelou talentos como o sueco Armand Duplantis, que mais uma vez superou seu próprio recorde mundial no salto com vara, atingindo a marca impressionante de 6,30 metros – equivalente a saltar sobre um edifício de dois andares. A americana Sydney McLaughlin-Levrone demonstrou versatilidade ao apostar nos 400 metros rasos, uma prova distinta de sua especialidade nos 400m com barreiras. A aposta foi bem-sucedida, com ela conquistando o título mundial e registrando a segunda melhor marca da história (47.78s).

A espanhola María Pérez, da marcha atlética, também brilhou ao repetir o feito de Usain Bolt, Carl Lewis e Mo Farah, conquistando o ouro tanto nos 20 km quanto nos 35 km da marcha atlética. Na natação, o Mundial de Singapura foi marcado pela considerada “melhor final do século” nos 800 metros livre. Uma disputa acirrada entre Katie Ledecky (EUA), Lani Pallister (Austrália) e Summer McIntosh (Canadá) viu as três nadadoras abaixo do recorde mundial em grande parte da prova, com Ledecky saindo vitoriosa, ainda que sem bater sua própria marca.

Futebol: Novo Mundial de Clubes e a Longevidade de Messi e Ronaldo

No futebol, o Chelsea sagrou-se campeão do primeiro novo Mundial de Clubes com 32 equipes, realizado nos Estados Unidos. Este torneio serviu como um aquecimento para a Copa do Mundo de 2026, que expandirá para 48 seleções e será sediada conjuntamente por EUA, México e Canadá. O Paris Saint-Germain alcançou o vice-campeonato, coroando uma temporada histórica com sua primeira Champions League. Na América do Sul, o Flamengo reafirmou o domínio brasileiro ao vencer o Palmeiras na final da Copa Libertadores.

Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, ícones do futebol moderno, continuam a desafiar o tempo. Messi conquistou a MLS com o Inter Miami, enquanto Ronaldo liderou Portugal na vitória da Liga das Nações da UEFA. Ambos devem participar de suas sextas Copas do Mundo em 2026, um feito notável.

Tênis, Esportes Americanos e Motores: Rivalidades e Retornos Triunfais

A rivalidade entre Carlos Alcaraz (Espanha) e Jannik Sinner (Itália) dominou o tênis em 2025, com ambos dividindo os quatro Grand Slams. Sinner levou o ATP Finals, e Alcaraz encerrou o ano como número 1 do mundo. Nos esportes americanos, o Oklahoma City Thunder conquistou a NBA e o Philadelphia Eagles a NFL. Eventos fora das quadras incluíram a transferência de Luka Doncic para os Lakers e o romance de Taylor Swift com Travis Kelce, jogador do Kansas City Chiefs.

Nos esportes a motor, Lando Norris (Grã-Bretanha) quebrou o reinado de Max Verstappen (Holanda) ao se tornar campeão mundial de Fórmula 1. Na MotoGP, Marc Márquez (Espanha) recuperou o título após anos lutando contra lesões. O esqui também viu um retorno triunfal: Lindsey Vonn (EUA) venceu uma etapa da Copa do Mundo na Suíça, oito anos após sua última vitória e cinco anos após sua aposentadoria. Vonn é esperada como uma das estrelas nos Jogos de Inverno de Milão-Cortina em 2026.

Olimpíadas de Inverno e Novos Desafios no COI

Os Jogos de Inverno de Milão-Cortina, em fevereiro de 2026, serão os primeiros sob a presidência de Kirsty Coventry (Zimbábue) no Comitê Olímpico Internacional (COI). Coventry assume o cargo com dois desafios importantes em pauta: a definição sobre a participação de atletas russos e bielorrussos, excluídos desde 2022, e a decisão sobre a inclusão de mulheres transgênero nas competições femininas.

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