Jogo apático e longe do nível esperado
A grande final da Copa do Brasil de 2025 entre Corinthians e Vasco, disputada na noite fria de 17 de dezembro em Itaquera, frustrou as expectativas de um público que compareceu em bom número. O que se viu em campo foi uma partida de poucas emoções, marcada pela irregularidade de ambas as equipes e por uma arbitragem que contribuiu para o ritmo travado do confronto. Longe de ser um espetáculo à altura da competição, o jogo foi classificado como um dos piores vistos na história das finais do torneio.
Oportunidades perdidas e lances duvidosos
A primeira etapa foi de domínio territorial do Corinthians, mas sem a efetividade necessária para criar lances de perigo real. O Vasco, mais recuado, tentava explorar os contra-ataques, mas também sem sucesso. A rede balançou apenas nos minutos finais do primeiro tempo, com gols anulados para ambas as equipes por impedimento. A segunda etapa apresentou um cenário semelhante, com poucas chances claras de gol. A única grande defesa da partida, realizada por Léo Jardim, do Vasco, ocorreu em uma jogada já paralisada, após Yuri Alberto perder uma oportunidade inacreditável.
Desempenho abaixo da média e táticas questionáveis
O Corinthians, apesar de ter um elenco caro e de ter chegado à final com atuações notáveis, mostrou um futebol limitado e sem brilho. A escalação e as substituições feitas pelo técnico Dorival Júnior foram questionadas, com atuações apagadas de grande parte dos jogadores. Já o Vasco, sob o comando de Diniz, demonstrou alguma consistência, mas pecou na finalização e poderia ter saído de São Paulo com uma vitória que lhe daria um favoritismo mais expressivo.
Vasco com ligeiro favoritismo para o jogo da volta
Apesar do empate sem gols, o desempenho do Vasco em Itaquera, somado à dificuldade do Corinthians em criar jogadas, confere ao time carioca um ligeiro favoritismo para a partida de volta, que será disputada no Maracanã. O autor da análise, contudo, mantém a previsão de um jogo decidido nos pênaltis, assim como ocorreu na semifinal. No entanto, a expectativa é de um confronto mais equilibrado, onde a força do mando de campo vascaíno pode fazer a diferença. A esperança corintiana reside em uma melhora significativa de desempenho, pois a apatia demonstrada na primeira partida é um sinal preocupante para quem almeja o tetracampeonato da Copa do Brasil.