Atenção, torcedor! Um perigo silencioso ronda os gramados e pode estar afetando a performance dos atletas e até mesmo a saúde dos craques fora de campo: a gordura no fígado. Apesar da aparência saudável e do físico em forma, o chamado “falso magro” também está suscetível a essa condição, que pode trazer consequências graves para o rendimento e bem-estar. Entenda os riscos e saiba como identificar a doença que pode estar sabotando o seu time!
A gordura no fígado, ou esteatose hepática não alcoólica (DHGNA), é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. O problema é que, em muitos casos, ela não apresenta sintomas em estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce e permite que a doença progrida, podendo levar a complicações mais sérias, como cirrose e até câncer de fígado.
Para atletas, especialmente aqueles que se encaixam no perfil de “falso magro” – com peso e IMC dentro da faixa considerada normal, mas com alta porcentagem de gordura corporal e baixa massa muscular – a DHGNA pode ser especialmente prejudicial.
Análise SIMBA: O Que o Dirigente Não Contou
A negligência com a saúde metabólica dos atletas, em especial o controle da gordura visceral e a prevenção da esteatose hepática, pode impactar diretamente o desempenho em campo. Um fígado comprometido afeta a capacidade de metabolizar nutrientes essenciais para a energia e recuperação muscular, levando à fadiga precoce e menor resistência física.
A longo prazo, a falta de acompanhamento médico adequado e a ausência de medidas preventivas podem gerar um passivo de saúde para os clubes, com jogadores afastados por problemas hepáticos e até mesmo a necessidade de contratações emergenciais para suprir as ausências. Investir na saúde preventiva é fundamental para garantir a longevidade e o alto rendimento dos atletas.
Como Identificar a Doença?
A identificação da DHGNA em “falsos magros” exige atenção redobrada, já que os exames de rotina podem não ser suficientes para detectar o problema. É importante realizar exames específicos, como ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de dosagens de enzimas hepáticas no sangue.
Fatores de Risco e Prevenção
Os principais fatores de risco para a DHGNA em “falsos magros” incluem dieta rica em alimentos ultraprocessados, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e predisposição genética. A prevenção passa por uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e legumes, prática regular de exercícios físicos e controle do peso corporal.
Impacto no Rendimento Esportivo
Como já mencionado, um fígado com excesso de gordura compromete a capacidade de metabolizar nutrientes, o que pode afetar negativamente a performance do atleta, levando à fadiga, menor resistência e dificuldades na recuperação muscular.
Tratamento e Acompanhamento
O tratamento da DHGNA em “falsos magros” envolve mudanças no estilo de vida, com foco na alimentação e na prática de exercícios físicos. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar a glicemia, o colesterol e a pressão arterial. O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.
FAQ: Perguntas e Respostas Cruciais
Quais os sintomas da gordura no fígado em “falsos magros”? R: Em muitos casos, a doença é assintomática em estágios iniciais. Quando presentes, os sintomas podem incluir fadiga, desconforto abdominal e perda de apetite.
Como a alimentação influencia na gordura no fígado? R: Uma dieta rica em alimentos ultraprocessados, gorduras saturadas e açúcares pode aumentar o acúmulo de gordura no fígado.
Qual a importância da atividade física na prevenção e tratamento? R: A prática regular de exercícios físicos ajuda a reduzir a gordura corporal, incluindo a gordura visceral e hepática, além de melhorar a sensibilidade à insulina.
Deixe sua opinião sobre a importância do acompanhamento médico para atletas de alto rendimento!
Fonte: https://www.uol.com.br