Leila Pereira se manifesta contra declarações de Bap
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, utilizou suas redes sociais para expressar solidariedade à jornalista Renata Mendonça, do Grupo Globo, que foi alvo de ofensas pessoais por parte de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, presidente do Flamengo. A polêmica ocorreu durante um evento de apresentação dos resultados financeiros do clube carioca, onde Bap criticou a cobertura de Mendonça sobre o futebol feminino.
Ataque machista em evento do Flamengo
Durante a apresentação, Bap questionou a cobertura da Globo sobre o futebol feminino, citando a jornalista de forma pejorativa. Ele insinuou que a emissora deveria investir mais em direitos de transmissão para o esporte, utilizando a expressão “nariguda da Globo” e comparando a situação com o futebol masculino. A fala, embora sem citar o nome da profissional, foi amplamente interpretada como um ataque direto a Renata Mendonça, que havia feito críticas à gestão de Bap em relação ao futebol feminino.
Solidariedade e repúdio à misoginia
Em resposta, Leila Pereira classificou a declaração de Bap como um “ataque machista” e “misoginia”. Em sua mensagem, a dirigente palmeirense destacou a importância de condutas exemplares por parte de líderes de grandes clubes e ressaltou a luta contínua das mulheres por seu espaço no futebol. “Infelizmente, ainda existem homens que desprezam o trabalho das mulheres no futebol. Mas não vamos baixar a guarda! Seguiremos lutando para mostrar que lugar de mulher é onde nós quisermos!”, afirmou Pereira.
Globo e outras personalidades repudiam o ocorrido
O Grupo Globo também se pronunciou oficialmente sobre o caso, emitindo um comunicado em que “repudia o ataque gratuito e misógino do dirigente do Flamengo a uma de suas profissionais”. A emissora reforçou seu respeito às mulheres e às opiniões críticas. Além de Leila Pereira, diversas outras mulheres atuantes na mídia esportiva e em clubes brasileiros demonstraram apoio a Renata Mendonça em uma corrente de solidariedade nas redes sociais, evidenciando a preocupação com a persistência do machismo no ambiente esportivo.