2025/12 — Luisa Stefani revela que não foi pega de surpresa pela aposentadoria de parceira e anuncia retorno com tenista canadense

Temporada de Destaque e o Fim de uma Parceria

A tenista brasileira Luisa Stefani viveu um 2025 espetacular, culminando com a conquista do WTA 500 de Tóquio e o vice-campeonato no prestigiado WTA Finals. Sua parceria com a húngara Tímea Babos rendeu frutos, elevando Stefani à nona posição no ranking mundial de duplas, a melhor de sua carreira. Apesar do sucesso, a dupla húngaro-brasileira encerrou suas atividades após o WTA Finals, com Babos anunciando sua aposentadoria para a próxima temporada. Stefani, no entanto, afirma que a decisão de sua parceira não foi uma surpresa.

“Desde o começo eu sabia que talvez fosse o último ano de carreira e isso também foi uma grande motivação para tentar fazer desta temporada a melhor para nós, para ela terminar com um ano bom”, explicou Stefani em entrevista ao Estadão. Ela acrescentou que, embora o desempenho da dupla tenha evoluído a ponto de fazê-la duvidar da aposentadoria de Babos, compreende a decisão da húngara de focar na família e em uma nova fase da vida.

Retorno Triunfante e Novos Horizontes

Para 2026, Luisa Stefani voltará a formar dupla com a canadense Gabriela Dabrowski. A parceria, que rendeu títulos como o WTA 1000 de Montreal e vice-campeonatos em San José e Cincinnati entre 2020 e 2023, é vista com otimismo pela brasileira. “Estou super animada para voltar a essa parceria, temos um estilo de jogo super agressivo na rede que eu gosto muito, então estou mega feliz”, declarou Stefani.

A tenista também refletiu sobre a pressão e a conquista de chegar à final do WTA Finals. “Por mais que você tenha confiança que vai ganhar, você tem que performar e essa foi uma das coisas mais legais do Finals, você sempre tem essa pressãozinha. Acho que esse sentimento foi super especial”, comentou. Apesar da derrota na final, Stefani ressaltou o orgulho e a sensação de conquista ao encerrar o ano com Babos.

A Escolha pelas Duplas e o Estilo de Jogo

Stefani acredita que sua transição para as duplas foi uma combinação de estratégia e aptidão natural. “Eu brinco que a vida de dupla me escolheu e não o contrário”, afirmou. Ela destacou que seus bons resultados em duplas a partir de 2019 a levaram a uma decisão crucial entre focar em torneios maiores de duplas ou competir em simples em competições menores. O momento divisor de águas foi em Roland Garros, seu primeiro Grand Slam, onde se encontrou nas duplas de forma espontânea.

A atleta também ressaltou a importância do trabalho em equipe e do jogo de rede, seu ponto forte, nas duplas. “A combinação de tudo favoreceu essa escolha”, disse. Ela enfatiza a necessidade de entrosamento e flexibilidade para se adaptar às parceiras e extrair o máximo de cada colaboração, mesmo que a pressão dos jogos não seja dividida, mas sim gerenciada em conjunto.

A Força da Torcida Brasileira

Luisa Stefani não esconde seu carinho pela torcida brasileira, considerando-a a melhor do mundo. “Sem dúvida, a torcida do Brasil é a melhor, não tem nem competição”, declarou. A tenista se anima com a presença de brasileiros em torneios ao redor do globo, o que a faz sentir-se próxima de casa, mesmo competindo no exterior. A experiência de participar do SP Open pela primeira vez, perto de amigos e família, foi descrita como uma “memória incrível, realmente muito especial”.

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