2025/12 — Lula faz acenos importantes ao Congresso em última reunião ministerial do ano, buscando conciliação e destacando balanço positivo das aprovações

Na última reunião ministerial do ano, realizada nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou um tom notavelmente conciliador ao abordar a relação entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. O encontro ocorreu em um ambiente ainda marcado por tensões políticas, como o adiamento da sabatina do indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) Jorge Messias e os impasses em torno da pauta da dosimetria.

Apesar dos ruídos na articulação política, Lula fez um balanço positivo da atuação do Legislativo ao longo do ano. O presidente expressou gratidão por tudo o que foi aprovado até agora, afirmando que as votações recentes representam uma “vitória do multilateralismo e da conversa”, em clara referência ao diálogo construído entre os Poderes.

O tom conciliador foi estendido à relação com as lideranças do Congresso. Lula citou o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como um “amigo” e reiterou que, na política, é fundamental saber ceder em determinados momentos. A mesma cordialidade foi demonstrada em relação aos atuais presidentes das Casas Legislativas, Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), com quem o presidente afirmou manter interlocução frequente.

Em um de seus pronunciamentos, Lula destacou a importância do resultado para a população, em vez de vitórias ou derrotas governamentais. “De vez em quando tem uma manchete no jornal: governo perdeu, governo ganhou. Governo não perde nem ganha. O que é bom é se o povo ganha. Se o povo ganha, é isso que interessa para nós”, afirmou o presidente.

A reunião ministerial reuniu integrantes do primeiro escalão do governo com o objetivo de realizar um balanço das ações de 2023 e alinhar as prioridades administrativas e políticas para o próximo ano. Lula cobrou empenho dos ministros na execução de programas, reforçou a importância da coordenação entre as pastas e voltou a defender a estabilidade institucional como condição essencial para a continuidade da agenda do governo no Congresso em 2024.

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