2025/12 — Novo formato da Copa do Brasil promete revolucionar direitos de transmissão e aumentar premiação para clubes

Mudanças no torneio impulsionam valor comercial

A Copa do Brasil passará por uma reformulação significativa em seu formato a partir de 2025, com o objetivo de aumentar seu apelo comercial e, consequentemente, a premiação distribuída aos clubes. A partir do próximo ano, o torneio contará com 92 participantes, expandindo para 126 em 2026 e atingindo 128 em 2027. Essa ampliação visa dar mais visibilidade a equipes de divisões inferiores.

Formato mais ágil e final em jogo único

As quatro primeiras fases do torneio em 2025 serão disputadas em jogo único, tornando a competição mais dinâmica. A partir da quinta etapa, quando entram os times da Série A, os jogos de ida e volta serão mantidos até as semifinais. A grande novidade é que a finalíssima será decidida em um único confronto, em um formato que a CBF pretende similar ao modelo de sucesso da Conmebol para as finais da Libertadores e Sul-Americana, com ativações comerciais na cidade-sede.

Novas negociações e potencial de valorização

O atual ciclo de direitos de transmissão da Copa do Brasil, detido pelo Grupo Globo com sublicenciamento para o Prime Video, termina em 2026. As negociações para o próximo acordo, que deve vigorar de 2027 a 2030, são vistas com grande expectativa. A CBF, responsável pelas tratativas, acredita que o novo formato, com mais clubes e jogos mais decisivos, pode atrair propostas significativamente maiores.

Estratégias de venda e interesse de múltiplos players

A estratégia de venda para o ciclo 2027-2030 pode seguir o modelo da Conmebol, com licitações e fatiamento dos direitos em diversos pacotes: TV aberta, TV fechada, pay-per-view e streaming aberto. Essa abordagem pode abrir espaço para novos players no mercado, como SBT e Record, que já demonstraram interesse em disputar os direitos, além de plataformas como a CazéTV e a GE TV. A concorrência acirrada tende a elevar o valor dos contratos, beneficiando diretamente os clubes com um aumento substancial nas premiações, que podem superar a marca dos R$ 100 milhões para os campeões, dependendo da fase de entrada no torneio.

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