O Conselho Deliberativo (CD) do Palmeiras aprovou, nesta terça-feira (16), o orçamento do clube para o ano de 2026, projetando uma receita total de R$ 1,25 bilhão. A previsão, que representa um marco financeiro, inclui um superávit de R$ 11,2 milhões, com as despesas estimadas em R$ 1,17 bilhão.
As projeções financeiras foram elaboradas com base em critérios conservadores, resultando de mais de 50 reuniões realizadas ao longo do ano. O documento, que havia sido previamente chancelado pelo Conselho de Orientação e Fiscalização no início de dezembro, agora recebeu o aval final do CD.
Venda de Atletas Lidera Projeção de Receita
Para alcançar a cifra bilionária, o Palmeiras conta com oito fontes de arrecadação. A principal delas é a negociação de atletas, que sozinha deve gerar R$ 399,6 milhões, representando 32% da receita total. Em seguida, destacam-se os patrocínios e licenciamentos, com previsão de R$ 296,5 milhões, e os direitos de transmissão de TV, estimados em R$ 185,6 milhões.
Outras fontes de receita significativas incluem o programa Sócio-torcedor Avanti (R$ 84,3 milhões), arrecadação social (R$ 76,6 milhões), premiações esportivas (R$ 62 milhões) e bilheteria (R$ 61,9 milhões).
Metas Esportivas e Distribuição de Despesas
O orçamento para 2026 também estabelece metas esportivas que visam manter o clube competitivo em diversas frentes. Entre elas, estão alcançar a semifinal do Campeonato Paulista, as quartas de final da Copa do Brasil e da Copa Libertadores, garantir quatro vitórias na fase de grupos da Libertadores e terminar entre os quatro primeiros colocados no Campeonato Brasileiro (G4).
No que tange às despesas, a maior fatia, correspondendo a 52% (R$ 613,5 milhões), é destinada a pessoal e imagem. A amortização de direitos de jogadores representa 25% (R$ 289,2 milhões), enquanto despesas gerais e administrativas somam 13% (R$ 153,8 milhões). Gastos com comissões técnicas, atletas e baixas, além de despesas com jogos, também compõem parcelas importantes do montante.
A aprovação do orçamento bilionário sinaliza a ambição do Palmeiras em manter sua saúde financeira e competitividade esportiva nos próximos anos, consolidando sua posição como um dos clubes mais bem geridos do futebol brasileiro.