Champions League: City vira sobre o Real em Madri e agrava crise
A sexta rodada da fase de grupos da Champions League testemunhou um confronto eletrizante no icônico Santiago Bernabéu, onde o Manchester City protagonizou uma virada dramática sobre o Real Madrid, vencendo por 2 a 1. Este resultado não apenas solidifica a posição do clube inglês na competição, mas também aprofunda a delicada situação do técnico Xabi Alonso à frente da equipe merengue. A partida, marcada por intensa disputa tática e momentos de brilhantismo individual, entregou emoção do início ao fim, deixando um rastro de questionamentos sobre o futuro do Real Madrid na temporada europeia e a crescente pressão por atuações mais consistentes em solo espanhol. Virada espetacular do City no Bernabéu A partida entre Real Madrid e Manchester City era aguardada com grande expectativa, colocando frente a frente duas das equipes mais poderosas do futebol europeu. O Real Madrid, jogando em casa e sob a crescente pressão por resultados convincentes, iniciou o jogo com uma postura ofensiva, buscando impor seu ritmo desde os primeiros minutos. Os comandados de Xabi Alonso criaram duas oportunidades perigosas nos primeiros seis minutos, mostrando a intenção de controlar o jogo. No entanto, o City demonstrou sua característica resiliência, recompondo-se rapidamente ao sofrer o primeiro contra-ataque e impedindo o avanço adversário. Um início de pressão e a abertura do placar Com o passar do tempo, o Manchester City, sob a batuta tática de Pep Guardiola, começou a cadenciar o jogo, trocando passes na entrada da área espanhola e buscando espaços na defesa adversária. Apesar da posse de bola equilibrada, o Real Madrid manteve seu ímpeto ofensivo e foi recompensado aos 27 minutos. Em uma jogada bem construída, após um bom passe do meio-campista Jude Bellingham, o time merengue conseguiu furar o bloqueio inglês e abrir o placar, para a alegria da torcida que lotava o Santiago Bernabéu. A vantagem parecia dar um novo fôlego à equipe espanhola, que vislumbrava a possibilidade de uma vitória crucial. Reação imediata e a virada no apagar das luzes Contrariando as expectativas de um Real Madrid mais tranquilo após o gol, o Manchester City não se intimidou com a desvantagem. Apenas oito minutos depois, aos 35, a equipe inglesa chegou ao empate. Em um lance que contou com uma falha do goleiro belga Thibaut Courtois, que soltou uma cabeçada fraca de Gvardiol, o atacante O’Reilly aproveitou o rebote e balançou as redes, igualando o marcador. A disputa seguiu intensa e equilibrada, com ambas as equipes buscando a vantagem. Pouco antes do intervalo, aos 43 minutos, o VAR interveio, identificando um agarrão de Rüdiger em Haaland dentro da área. O pênalti foi marcado, e o artilheiro norueguês, com sua habitual categoria e frieza, converteu a cobrança, virando o placar para a equipe de Pep Guardiola. O Real Madrid acusou o golpe, e só não foi para o vestiário com um placar mais adverso porque Courtois se redimiu da falha no gol de empate, realizando duas grandes defesas aos 45 minutos. Segundo tempo eletrizante e as chances desperdiçadas A segunda etapa foi um verdadeiro espetáculo, digno de uma partida de Champions League. O Manchester City, mesmo com a vantagem, não se contentou em apenas administrar o resultado e seguiu no ataque, buscando ampliar o marcador. Por outro lado, o Real Madrid, impulsionado pela torcida e pela necessidade de reverter a situação, apostou em contra-ataques rápidos e perigosos. O jogo se tornou aberto, com chances para ambos os lados, e a sensação era de que um novo gol poderia surgir a qualquer momento. Nos últimos 15 minutos, com o apoio fervoroso das arquibancadas, o Real Madrid intensificou sua pressão. Vinicius Júnior teve pelo menos duas oportunidades claras para empatar, mas não conseguiu finalizar com precisão. A entrada do jovem Endrick, aos 34 minutos, injetou ainda mais energia no ataque merengue, e ele quase marcou aos 39, acertando uma cabeçada potente no travessão. No entanto, o City soube se segurar, contando com boas jogadas de Savinho pela direita, que ajudou a aliviar a pressão e manter a posse de bola em momentos cruciais. O apito final confirmou a vitória do Manchester City, que deixa o Real Madrid em uma situação delicada na tabela. Arsenal mantém campanha impecável Enquanto o Santiago Bernabéu vivia uma noite de emoções contrastantes, o Arsenal, em outro confronto da rodada da Champions League, consolidava sua excelente fase. Em um jogo no qual dominou amplamente o adversário, a equipe inglesa visitou o Club Brugge na Bélgica e conquistou uma vitória convincente por 3 a 0. Domínio absoluto na Bélgica Com este resultado, o Arsenal manteve seus 100% de aproveitamento na competição, somando seis vitórias consecutivas e garantindo o primeiro lugar em sua classificação de grupo com sobras. A performance da equipe foi um testemunho de sua força e coesão. O atacante Madueke foi o grande destaque individual da partida, abrindo o placar aos 25 minutos do primeiro tempo com uma bela finalização de fora da área. Ele voltou a marcar o segundo gol do Arsenal logo no início da etapa final, aos dois minutos, consolidando a vantagem. Para completar a goleada, o brasileiro Gabriel Martinelli, em ascensão na temporada, balançou as redes aos 11 minutos do segundo tempo, fechando o placar em 3 a 0. A vitória não apenas reforça a confiança do Arsenal, mas também o posiciona como um forte candidato a avançar longe na competição. Outros confrontos da rodada europeia A sexta rodada da Champions League também reservou outros resultados importantes e movimentados por todo o continente, impactando as classificações e as aspirações de diversas equipes. Destaques e resultados pelo continente Entre os jogos que completaram a rodada, o Athletic Bilbao e o Paris Saint-Germain protagonizaram um empate sem gols (0 x 0), um resultado que pode complicar as ambições do PSG na luta pela liderança do grupo. A Juventus fez valer seu favoritismo e venceu o Pafos por 2 a 0, garantindo pontos importantes. O Borussia Dortmund e o Bodoe/Glimt fizeram um jogo emocionante que terminou em 2 a 2, mostrando a capacidade do time norueguês de enfrentar



