2025/12 — Com reservas, PSG derrota Metz e mira decisão contra Flamengo
O Paris Saint-Germain garantiu uma vitória crucial por 3 a 2 sobre o Metz neste sábado, no estádio Saint-Symphorien, em um confronto válido pela 16ª rodada do Campeonato Francês. Mais do que os três pontos conquistados, o jogo serviu como o derradeiro teste e o último compromisso antes da aguardada decisão da Copa Intercontinental, onde a equipe parisiense enfrentará o Flamengo. Com uma formação alternativa em campo, o técnico Luis Enrique priorizou o descanso de seus principais atletas, enviando uma clara mensagem sobre a importância da competição global que se aproxima. A gestão do elenco, focada em evitar o desgaste e lesões, demonstra a seriedade com que o PSG encara o desafio contra o time carioca, prometendo um duelo de gigantes. A estratégia de Luis Enrique e o time alternativo A abordagem tática do Paris Saint-Germain para o confronto contra o Metz foi um reflexo direto da iminente final da Copa Intercontinental. O técnico Luis Enrique optou por uma formação substancialmente modificada, poupando a maioria de seus principais jogadores para o embate decisivo. Apenas quatro atletas frequentemente titulares iniciaram a partida: o goleiro Safonov, o zagueiro Pacho, o volante Vitinha e o meio-campista Fabián Ruiz. Essa decisão sublinhou a prioridade máxima atribuída pelo clube francês à conquista do título intercontinental, um objetivo que transcende as disputas domésticas, embora o Campeonato Francês também seja de grande importância. A estratégia de rotação não se limitou apenas aos 11 iniciais. Ao longo do segundo tempo, jogadores como Kvaratskhelia e Doué foram acionados, adicionando experiência e qualidade ao time conforme o jogo se desenrolava. No entanto, nomes como João Neves e Nuno Mendes permaneceram no banco de reservas durante toda a partida, evidenciando um controle rigoroso da carga física. Barcola, uma peça frequentemente utilizada por Luis Enrique, só entrou nos minutos finais, confirmando a intenção de minimizar qualquer risco de lesão ou fadiga excessiva. Essa gestão cuidadosa do elenco visa garantir que o PSG chegue à final intercontinental com sua força máxima, tanto física quanto mentalmente. Gerenciamento de elenco e desafios O gerenciamento de um elenco estelar como o do Paris Saint-Germain é uma tarefa complexa, e Luis Enrique demonstrou maestria ao equilibrar as necessidades de diferentes competições. A decisão de poupar tantos titulares contra o Metz não foi isenta de riscos, mas a profundidade do elenco parisiense permitiu que o time mantivesse um alto nível de competitividade. Além da rotação planejada, o PSG também enfrentou desfalques importantes que exigiram ainda mais criatividade tática. Marquinhos, um dos pilares defensivos, esteve fora devido a uma lesão muscular, enquanto Ousmane Dembélé não participou por um quadro de virose. A lista de ausências se estendeu ao lateral-direito Hakimi, que segue em recuperação de uma lesão no tornozelo, com seu retorno previsto apenas para 2026, indicando a gravidade de sua situação. Essas ausências testaram a capacidade de adaptação do grupo, oferecendo oportunidades valiosas para jogadores menos utilizados mostrarem seu valor. A entrada de jovens talentos ou atletas em busca de mais minutos é crucial para a coesão do time e para manter todos os jogadores engajados e prontos para quando forem chamados. A performance contra o Metz, mesmo com um placar apertado, serviu como um indicativo positivo da resiliência e da qualidade que permeiam o elenco do PSG, mesmo em suas formações alternativas. O desafio agora é canalizar essa energia e preparo para a final, onde não haverá margem para erros. O desenrolar do confronto contra o Metz Apesar de uma escalação modificada, o Paris Saint-Germain impôs seu ritmo desde os primeiros minutos do confronto contra o Metz. O primeiro tempo foi amplamente dominado pela equipe parisiense, que demonstrou controle territorial e uma posse de bola superior a 70%. Essa superioridade se traduziu em oportunidades e, consequentemente, em gols. Aos 31 minutos, o atacante Gonçalo Ramos foi o responsável por abrir o placar, aproveitando um cruzamento preciso de Kang-in Lee para balançar as redes e colocar o PSG em vantagem. A persistência ofensiva do time, mesmo com as rotações, era evidente. Pouco depois, aos 39 minutos, o Paris Saint-Germain ampliou sua vantagem. Em uma jogada bem trabalhada, Ndjantou recebeu um passe de Mbaye e finalizou com precisão, empurrando a bola para o fundo do gol e marcando o segundo tento da equipe. No entanto, o Metz não se deu por vencido e conseguiu reagir antes do intervalo. Aos 42 minutos, Deminguet aproveitou um rebote na área e desferiu um chute forte, diminuindo a diferença no placar e levando um 2 a 1 para o vestiário, mantendo o confronto aberto para a segunda etapa. Análise tática e desempenho individual Na volta do intervalo, Luis Enrique realizou ajustes, introduzindo mais peças do elenco principal para consolidar a vitória e testar a intensidade da equipe. Essa injeção de qualidade resultou em mais um gol para o PSG. Aos 18 minutos do segundo tempo, Doué, que havia entrado na partida, demonstrou sua velocidade e habilidade ao arrancar, invadir a área adversária e finalizar com maestria, marcando o terceiro gol dos visitantes. Este gol restaurou uma margem de segurança no placar e refletiu a profundidade do elenco parisiense, capaz de manter a pressão mesmo com alterações significativas. O Metz, no entanto, não se intimidou e, na reta final da partida, exerceu uma pressão considerável sobre a defesa parisiense. O esforço da equipe da casa foi recompensado com um gol de Tsitaishvili, que diminuiu novamente a desvantagem. Apesar da nova reação do Metz, o Paris Saint-Germain conseguiu administrar o resultado nos minutos finais, garantindo a vitória por 3 a 2. Individualmente, Kang-in Lee se destacou pela assistência, e Doué brilhou com seu gol, mostrando que os jogadores que tiveram a oportunidade de atuar estavam determinados a contribuir. A performance geral da equipe, mesmo não sendo a mais dominante em termos de placar, foi estratégica e cumpriu o objetivo principal de manter a competitividade sem desgastar o elenco principal. Conclusão A vitória do Paris Saint-Germain sobre o Metz, por 3 a 2, foi muito mais do que um simples resultado no Campeonato Francês; foi



