2025/12 — Flamengo avança para a final da Copa Intercontinental contra o PSG
O Flamengo garantiu sua vaga na grande final da Copa Intercontinental ao superar o Pyramids, do Egito, por 2 a 0, em uma partida disputada neste sábado (13) no Estádio Ahmad bin Ali, em Al-Rayyan, no Catar. A vitória, embora não tenha sido um espetáculo de brilho técnico, demonstrou a força e a maturidade tática do time rubro-negro, que soube aproveitar a eficiência da bola parada para construir o placar. Com este resultado crucial, o clube carioca assegura sua participação no confronto decisivo contra o campeão europeu, Paris Saint-Germain, em um embate que promete agitar o cenário do futebol mundial e definir o grande campeão da Copa Intercontinental. A expectativa é alta para o duelo que se avizinha, com o Flamengo buscando adicionar mais um troféu de prestígio à sua já recheada galeria. A jornada até a grande final A caminhada do Flamengo na Copa Intercontinental tem sido marcada por uma série de triunfos que evidenciam a profundidade e a estratégia do elenco. Desde o início da competição, o objetivo de chegar à final era claro, e cada partida representou um passo importante nessa direção. Vitória estratégica sobre o Pyramids A semifinal contra o Pyramids foi um exemplo claro da capacidade do Flamengo de ser cirúrgico em momentos decisivos. Diante de pouco mais de oito mil torcedores presentes no Estádio Ahmad bin Ali, a equipe brasileira iniciou o confronto com uma postura dominante, buscando pressionar o adversário e criar chances de gol desde os primeiros minutos. Contudo, após um ímpeto inicial, o ritmo da partida diminuiu, permitindo que o Pyramids equilibrasse as ações em campo. Apesar da flutuação no domínio, a superioridade técnica do Flamengo emergiu de forma decisiva. Aos 24 minutos do primeiro tempo, o meia Arrascaeta cobrou uma falta pela esquerda com maestria, e o zagueiro Léo Pereira, em uma antecipação precisa na primeira trave, subiu para cabecear e abrir o placar. Este gol deu ao rubro-negro a vantagem necessária para controlar as emoções do jogo. No segundo tempo, o Pyramids voltou com uma postura mais ofensiva e conseguiu controlar a posse de bola em alguns momentos. No entanto, foi novamente o Flamengo quem soube capitalizar. Aos 7 minutos da etapa final, Arrascaeta, mais uma vez pela esquerda, cobrou outra falta com precisão cirúrgica. Desta vez, foi o zagueiro Danilo quem se elevou na segunda trave e, com uma cabeçada no chão, ampliou a vantagem rubro-negra, selando o placar em 2 a 0. Mesmo com a persistência do time egípcio, que manteve uma postura agressiva e buscou o gol até o fim, as limitações técnicas impediram a criação de chances claras que pudessem ameaçar a classificação flamenguista. O goleiro Rossi teve uma boa defesa em finalização de Mayele no primeiro tempo, mas o controle do jogo permaneceu nas mãos do time brasileiro. Conquistas preliminares e o peso do título A vitória sobre o Pyramids não apenas garantiu a vaga na final, mas também coroou o Flamengo com o troféu da Copa Challenger, designação dada à fase semifinal da Copa Intercontinental. Esta conquista se soma a outra já obtida na competição: ao eliminar o Cruz Azul, o clube já havia levantado a taça do Derby das Américas, demonstrando sua hegemonia no continente e ampliando sua galeria de conquistas nesta edição do torneio. Estas vitórias preliminares, embora não sejam o objetivo principal, servem como importantes marcos de moral e reconhecimento dentro da estrutura da competição, solidificando a jornada do Flamengo rumo ao título máximo. Análise tática e desempenho em campo A performance do Flamengo na semifinal foi um misto de pragmatismo e eficiência, características que se mostraram essenciais para superar um adversário determinado. Domínio inicial e eficiência nas bolas paradas Nos primeiros minutos da partida, o Flamengo impôs seu ritmo, com uma marcação alta e a busca incessante pelo gol. Essa intensidade, característica de equipes de alto nível, colocou o Pyramids sob pressão. A equipe, sob o comando do técnico Filipe Luís, demonstrava um bom entrosamento e a capacidade de ditar o ritmo do jogo. Contudo, o ponto forte inquestionável da equipe nesta partida foi a bola parada. Ambos os gols, marcados por Léo Pereira e Danilo, nasceram de cobranças de falta precisas de Arrascaeta. Essa habilidade de transformar lances de bola parada em oportunidades claras de gol é um trunfo valioso em competições de alto nível, onde os espaços são reduzidos e a criatividade nem sempre é suficiente para quebrar defesas bem postadas. A qualidade nas cobranças e a movimentação dos defensores na área adversária foram decisivas para o resultado. Resposta egípcia e a solidez rubro-negra Apesar do domínio inicial e da vantagem no placar, o Pyramids mostrou resiliência. No segundo tempo, a equipe egípcia conseguiu ter mais posse de bola e tentou controlar o meio-campo, buscando uma reação. Contudo, a organização defensiva do Flamengo e a limitação técnica dos atacantes adversários impediram que essas tentativas se transformassem em reais ameaças ao gol de Rossi. Houve um momento de perigo no final do primeiro tempo, quando Rossi fez uma boa defesa em chute de Mayele, mas no geral, a defesa rubro-negra se mostrou sólida, controlando as investidas adversárias. A equipe soube se defender com inteligência após ter a vantagem, gerenciando o resultado sem se expor excessivamente. Gestão de elenco e o retorno de Pedro Com o placar favorável e a classificação encaminhada, o técnico Filipe Luís demonstrou uma gestão estratégica do elenco, realizando substituições para preservar jogadores que estavam mais desgastados fisicamente, como o volante Jorginho e o próprio Arrascaeta, figura central na criação dos gols. Um momento de destaque na partida foi o retorno do atacante Pedro, que havia se recuperado de uma fratura no antebraço e de uma lesão muscular. Sua entrada em campo por quase dez minutos, embora breve, representa um reforço importante para o ataque flamenguista e uma boa notícia para a comissão técnica, especialmente com a final se aproximando. Nos minutos finais, o jogo foi marcado por reclamações do Pyramids com a arbitragem. O jogador Zalaka pediu um pênalti após um contato na






