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O autódromo de Interlagos, em São Paulo, transformou-se no palco de uma intensa batalha estratégica e de velocidade neste sábado (13), marcando o pontapé inicial da Super Final da Stock Car. Em uma sessão classificatória decisiva, o piloto Guilherme Salas demonstrou maestria ao assegurar a pole position para a corrida principal de domingo, destacando-se em meio a um cenário de cálculos e riscos calculados. A qualificação não apenas posicionou Salas na vanguarda para a prova de maior peso, mas também redefiniu completamente o tabuleiro para a corrida sprint do sábado, que agora assume um papel ainda mais crucial na definição do campeonato. A complexidade do regulamento, com a inversão do grid, elevou a importância de cada movimento. A pole estratégica de Guilherme Salas Domínio no Q3 e história em Interlagos Guilherme Salas brilhou na sessão classificatória, cravando a pole position com uma performance que combinou talento e precisão. No Q3, o momento mais crítico da tomada de tempos, Salas conseguiu encontrar um espaço limpo na pista, uma tarefa desafiadora em Interlagos devido ao tráfego intenso. Ele extraiu o máximo de seu carro no instante exato, consolidando sua posição de destaque para a corrida principal de domingo. Esta não é a primeira vez que Salas se destaca no famoso circuito paulistano; o piloto já havia conquistado a pole em Interlagos em 2024, o que solidifica sua reputação como um competidor formidável e consistente neste autódromo icônico. A conquista da pole position, embora não atribua pontos diretos para a disputa do título, é um fator determinante para a corrida principal. Ela garante a Salas uma posição privilegiada na largada, permitindo-lhe ditar o ritmo da prova e influenciar diretamente o desenvolvimento da estratégia. Em uma etapa final onde cada detalhe conta, largar na frente oferece uma vantagem significativa para controlar o desgaste dos pneus, evitar incidentes na primeira curva e gerenciar a prova com maior tranquilidade. Para Salas, isso significa protagonismo e a oportunidade de lutar pela vitória, mesmo não estando diretamente na briga pelo campeonato. Sua performance eleva as expectativas para a corrida principal, onde a combinação de ritmo e estratégia será fundamental. O jogo de xadrez dos postulantes ao título Inversão do grid e a decisiva corrida sprint Enquanto Salas celebrava sua pole, os principais candidatos ao título adotavam uma abordagem distinta e altamente estratégica na classificação. Felipe Fraga, líder do campeonato, e Gaetano di Mauro, seu principal adversário, surpreenderam ao terminar o qualifying em 12º e 11º, respectivamente. Longe de ser um desempenho fraco, essa foi uma jogada calculada, aproveitando-se do regulamento que prevê a inversão do grid entre os 12 primeiros colocados para a corrida sprint. Com essa inversão, Felipe Fraga herdou a pole position para a corrida sprint do sábado, com Gaetano di Mauro largando ao seu lado na primeira fila. Essa configuração inédita transforma a corrida curta em uma etapa de peso extraordinário, quase um confronto direto antes da grande final. Os dois principais concorrentes ao título terão a oportunidade de disputar ponto a ponto desde a largada, em uma prova que oferece menos margem para recuperação e exige agressividade. Um resultado sólido na sprint pode permitir que o líder chegue à corrida principal com uma vantagem administrável, enquanto um tropeço pode reabrir completamente o cenário para a decisão de domingo, adicionando uma camada dramática à disputa pelo campeonato. A sprint, portanto, passa a ser uma prova crucial para a definição do rumo da final. Gabriel Casagrande e a corrida por pontos Gabriel Casagrande, que ainda mantém chances matemáticas de conquistar o título da Stock Car, teve um desempenho mais consistente no qualifying em comparação com Fraga e Di Mauro. Ao garantir a quarta posição no grid da corrida principal, Casagrande se mantém firmemente na disputa, embora em uma situação diferente dos líderes diretos. Sua posição o coloca em um cenário que exige uma corrida de ataque, buscando maximizar a pontuação tanto na sprint quanto na prova de domingo. Diferentemente dos seus rivais que se beneficiam da inversão do grid na sprint, Casagrande terá que trabalhar para ganhar posições e acumular pontos. Sua estratégia deverá ser mais agressiva, dependendo não apenas de sua própria performance, mas também de uma combinação favorável de resultados dos outros postulantes ao título. Para Casagrande, a necessidade de pontuar alto em ambas as corridas é imperativa, transformando cada volta em uma oportunidade de diminuir a diferença para os líderes. A consistência será sua maior aliada, e a capacidade de superar desafios na pista será crucial para manter vivo o sonho do campeonato. Cenário para a grande final em Interlagos O qualifying da Super Final da Stock Car em Interlagos delineou um fim de semana eletrizante e imprevisível. A pole position de Guilherme Salas garante um novo protagonista para a corrida principal, enquanto a ousada estratégia dos líderes, Felipe Fraga e Gaetano di Mauro, para a corrida sprint adiciona um elemento de tensão e confronto direto que promete momentos memoráveis. A disputa pelo título está mais aberta do que nunca, com cada manobra e cada ponto podendo ser decisivos. A corrida sprint, que tradicionalmente serve como um aquecimento para a prova principal, assume um papel central, com seus resultados podendo alterar significativamente a tabela de classificação antes mesmo da largada de domingo. Já a corrida principal será o ápice da temporada, onde a resistência, a inteligência tática e a habilidade dos pilotos serão testadas ao limite no desafiador circuito de Interlagos. Com Gabriel Casagrande na espreita, buscando um desempenho agressivo, o público pode esperar por um espetáculo de pura adrenalina, que culminará na coroação do campeão da Stock Car em uma das pistas mais icônicas do automobilismo mundial. Perguntas frequentes sobre a Super Final da Stock Car Qual a importância da pole position de Guilherme Salas na final? A pole position garante a Guilherme Salas a primeira posição no grid de largada da corrida principal de domingo, oferecendo-lhe uma vantagem estratégica para controlar o ritmo da prova, evitar incidentes e buscar a vitória, mesmo não disputando o título diretamente. Por que os