2025/12 — Thiago Silva aponta falha do Fluminense: ‘Paramos de jogar’
Após a derrota por 2 a 1 para o Vasco, em partida válida pela ida da semifinal da Copa do Brasil, o capitão do Fluminense, Thiago Silva, fez uma análise contundente sobre o desempenho da equipe. O zagueiro, ídolo tricolor, apontou falhas cruciais que culminaram na virada sofrida nos instantes finais do clássico carioca. O Fluminense, que havia aberto o placar com Kevin Serna no início do jogo, viu o adversário crescer significativamente na segunda etapa. Thiago Silva destacou que a equipe ‘parou de jogar’, perdendo a capacidade de superar a intensa marcação vascaína. A inexecução de estratégias previamente definidas, como as jogadas em profundidade, foi um dos principais pontos críticos levantados pelo experiente defensor, que lamentou a incapacidade do tricolor de manter o ritmo inicial. A análise de Thiago Silva sobre a queda de rendimento O Fluminense iniciou o clássico com um bom ritmo, conseguindo abrir o placar logo no primeiro tempo com o atacante Kevin Serna, que trouxe a esperança de um resultado positivo para os tricolores. No entanto, o cenário da partida sofreu uma drástica alteração na segunda etapa. Segundo Thiago Silva, a equipe comandada por Luis Zubeldía não conseguiu manter o nível de atuação, permitindo que o Vasco tomasse as rédeas do jogo. A declaração “Paramos de jogar” resume a percepção do capitão sobre a performance aquém do esperado. A pressão vascaína, que se tornou mais intensa e bem organizada, dificultou a saída de bola do Fluminense e o encaixe das jogadas ofensivas. O zagueiro destacou que a equipe teve grande dificuldade em superar essa marcação e em construir as jogadas, resultando em um futebol menos fluído e produtivo. A virada, com gols de Rayan e Pablo Vegetti, especialmente este último nos minutos finais, evidenciou as falhas e a perda de controle do jogo por parte do time das Laranjeiras. A capacidade de reação do Fluminense foi severamente testada e não encontrou a resposta necessária. Falhas táticas e a pressão adversária Um dos pontos mais criticados por Thiago Silva foi a ineficácia de parte da estratégia definida para o confronto. O capitão mencionou que a equipe não conseguiu executar as “bolas em profundidade” que haviam sido planejadas, o que limitou as opções ofensivas e a capacidade de surpreender a defesa adversária. Em vez disso, o Fluminense recorreu frequentemente a “bolas longas, mas sem movimento”, uma tática que se mostrou estéril e facilmente neutralizada pela zaga vascaína. A análise do zagueiro aponta para uma desconexão entre o planejamento e a execução em campo. A falta de movimentação dos atacantes e meias dificultou a criação de espaços e a progressão com a posse de bola. A pressão do Vasco foi eficaz, “encaixou bem”, e o Fluminense não encontrou meios de se desvencilhar dela. Essa dificuldade tática e a incapacidade de se adaptar ao cenário adverso foram determinantes para a virada sofrida, transformando um jogo que começou promissor em uma derrota lamentável para o Tricolor das Laranjeiras. O cenário para a partida de volta Apesar da derrota por 2 a 1, Thiago Silva fez questão de isentar os companheiros de qualquer culpa direta, ressaltando o caráter coletivo do resultado. Ele reforçou que o confronto ainda está completamente em aberto para a partida de volta, que promete ser igualmente emocionante e disputada. A mentalidade de não “apontar o dedo para ninguém” é crucial para manter a união e o foco da equipe em um momento tão decisivo da temporada. O capitão demonstrou confiança na capacidade de recuperação do Fluminense. A disputa em aberto e o espírito da equipe O experiente zagueiro reiterou que, embora o resultado seja adverso, a vantagem do Vasco é mínima e pode ser revertida. A declaração de que “está tudo em aberto e eles também sabem” demonstra a consciência da complexidade da semifinal e a convicção de que o Fluminense tem condições de lutar pela vaga na final. O espírito de equipe e a experiência em jogos decisivos serão fundamentais para que o Tricolor possa superar o desafio e buscar a classificação. Os jogadores sabem que terão mais 90 minutos para reverter a situação e que a preparação mental será tão importante quanto a tática para o próximo embate. O que Fluminense e Vasco precisam para avançar Para o jogo de volta, as condições de classificação são claras. O Vasco, tendo vencido o primeiro jogo, jogará por um simples empate ou uma nova vitória para garantir sua vaga na decisão da Copa do Brasil. O Fluminense, por sua vez, precisa vencer por dois gols de diferença para se classificar diretamente. Caso consiga uma vitória simples, por apenas um gol de diferença, a decisão da vaga será levada para a disputa de pênaltis, adicionando uma camada extra de tensão e emoção ao clássico. A busca pela vitória por uma margem maior de gols exigirá uma postura ofensiva e um desempenho impecável do Fluminense. Detalhes do confronto decisivo O embate decisivo entre Fluminense e Vasco está marcado para o próximo domingo, dia 14 de maio, com início às 20h30 (horário de Brasília). Assim como a partida de ida, o jogo de volta será realizado no Estádio do Maracanã, proporcionando um palco grandioso para a definição de um dos finalistas da Copa do Brasil. A expectativa é de um Maracanã lotado, com as torcidas de ambos os clubes impulsionando seus respectivos times em busca da tão sonhada vaga. A competição é conhecida por suas emoções e por premiar a resiliência, e este clássico carioca promete entregar tudo isso. Conclusão A derrota para o Vasco, apesar de adversa, serve como um alerta para o Fluminense, que agora se prepara para um confronto decisivo. A análise de Thiago Silva ressalta a importância da concentração e da execução tática em momentos cruciais. Com a semifinal da Copa do Brasil ainda completamente em aberto, a equipe tricolor terá a chance de reverter o placar em casa, contando com o apoio de sua torcida e a experiência de seus jogadores para buscar a vaga na final. O clássico promete ser intenso, com ambos


