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2025/12 — AVC transitório com paralisia facial: Entenda o quadro da esposa de Manieri

A saúde é um tema de constante atenção e, ocasionalmente, casos de figuras públicas trazem à tona discussões importantes sobre condições médicas que afetam milhares de pessoas. Recentemente, a ocorrência de um acidente vascular cerebral transitório (AIT) acompanhado de paralisia facial em um contexto de visibilidade pública acendeu um alerta e gerou curiosidade sobre a natureza dessa condição. O AVC transitório com paralisia facial é uma situação séria que exige reconhecimento rápido e intervenção médica imediata, pois, embora seus sintomas sejam temporários, ele é um forte indicativo de risco para um AVC completo no futuro. Compreender o que é o AIT, como a paralisia facial se manifesta nesse cenário e quais são os fatores de risco e as medidas preventivas é crucial para a saúde pública. O que é o acidente vascular cerebral transitório (AIT)? O acidente vascular cerebral transitório (AIT), frequentemente chamado de “mini-AVC”, é uma condição neurológica que compartilha os mesmos mecanismos e sintomas de um AVC isquêmico, mas com uma diferença crucial: seus sintomas são temporários e duram menos de 24 horas, geralmente apenas alguns minutos. O AIT ocorre quando há uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, sem causar danos cerebrais permanentes. Essa interrupção pode ser provocada por um coágulo sanguíneo ou por um estreitamento de uma artéria que irriga o cérebro. Apesar de não deixar sequelas duradouras, o AIT é um sinal de alerta gravíssimo, indicando que a pessoa tem um risco significativamente elevado de sofrer um AVC completo nas horas, dias ou semanas seguintes. Por essa razão, qualquer suspeita de AIT deve ser tratada como uma emergência médica. Causas e fatores de risco As causas do AIT são as mesmas do AVC isquêmico. A mais comum é a formação de um coágulo sanguíneo que se desloca de outra parte do corpo (como o coração, em casos de fibrilação atrial) ou se forma em uma artéria já estreitada no pescoço ou no próprio cérebro. O estreitamento dessas artérias, conhecido como aterosclerose, é provocado pelo acúmulo de placas de gordura. Os fatores de risco para AIT são amplamente conhecidos e incluem: Hipertensão arterial (pressão alta): O principal fator de risco modificável. Diabetes mellitus: Níveis elevados de açúcar no sangue danificam os vasos. Colesterol alto: Contribui para a formação de placas nas artérias. Fumo: Danifica os vasos sanguíneos e acelera a aterosclerose. Doenças cardíacas: Fibrilação atrial e outras arritmias podem formar coágulos. Obesidade: Aumenta o risco de diabetes e hipertensão. Sedentarismo: Contribui para vários fatores de risco. Idade avançada: O risco aumenta significativamente após os 55 anos. Histórico familiar de AVC ou AIT: Indica uma predisposição genética. Sintomas e sinais de alerta Os sintomas de um AIT são idênticos aos de um AVC e aparecem de forma súbita. A memorização do acrônimo FAST (sigla em inglês para Face, Arm, Speech, Time) é fundamental para reconhecer os sinais e agir rapidamente: F (Face): Assimetria facial, um lado da face “cai” ao tentar sorrir. A (Arm): Fraqueza ou dormência em um braço ao tentar levantá-lo. S (Speech): Dificuldade para falar ou entender a fala, fala arrastada ou confusa. T (Time): Tempo é cérebro. Se qualquer um desses sintomas aparecer, chame a emergência imediatamente. Outros sintomas podem incluir perda súbita de visão em um ou ambos os olhos, dificuldade para andar, tontura severa e súbita ou perda de equilíbrio, e dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente. Diagnóstico e tratamento imediato O diagnóstico de um AIT é feito com base na avaliação clínica dos sintomas e em exames de imagem e laboratoriais. Mesmo que os sintomas tenham desaparecido, a pessoa deve procurar atendimento médico de emergência. Os exames podem incluir tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) do cérebro para descartar um AVC completo e identificar a causa subjacente, além de exames de ultrassom (Doppler) das artérias carótidas e eletrocardiograma para avaliar o coração. O tratamento imediato visa investigar a causa do AIT e iniciar medidas preventivas para evitar um AVC futuro. Isso pode incluir medicamentos antiplaquetários (como aspirina), anticoagulantes, controle rigoroso da pressão arterial, diabetes e colesterol. Em alguns casos, pode ser necessária uma cirurgia para desobstruir artérias estreitadas. A paralisia facial como sintoma de AIT A paralisia facial é um sintoma comum e muitas vezes o primeiro sinal visível de um AIT ou AVC. Ela ocorre devido à interrupção do fluxo sanguíneo para a área do cérebro que controla os músculos da face. Em um AIT, a paralisia facial é temporária, mas sua presença é um forte indicativo de que algo está errado e requer atenção médica urgente. A rápida identificação desse sintoma é vital para acionar o protocolo de emergência e buscar ajuda profissional. Como a paralisia facial se manifesta A paralisia facial associada ao AIT ou AVC geralmente se manifesta como uma fraqueza ou “queda” de um lado do rosto. A pessoa pode ter dificuldade em sorrir, franzir a testa, levantar a sobrancelha ou fechar completamente um dos olhos. A boca pode parecer puxada para um lado, e a saliva pode escorrer do canto da boca afetado. A fala pode ser arrastada ou difícil de entender devido à dificuldade de controlar os músculos faciais e da língua. É importante observar se o comprometimento afeta a parte superior e inferior do rosto ou apenas a inferior. Diferença entre paralisia facial central e periférica É crucial diferenciar a paralisia facial de origem central (como no AIT/AVC) da paralisia de Bell, que é de origem periférica. Paralisia facial central (AIT/AVC): Geralmente afeta a parte inferior de um lado do rosto, preservando a capacidade de levantar a sobrancelha e franzir a testa no lado afetado. Isso ocorre porque o córtex cerebral tem dupla inervação para a parte superior da face. Paralisia facial periférica (ex: paralisia de Bell): Afeta todo um lado do rosto, incluindo a testa. A pessoa não consegue levantar a sobrancelha ou franzir a testa no lado afetado, além de ter dificuldade em fechar o olho. Esta é uma condição benigna na maioria dos casos, mas que também requer avaliação médica.

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Hábitos diários: o que aumenta o risco de diabetes e como prevenir

O diabetes tipo 2, uma condição crônica que afeta a forma como o corpo processa o açúcar no sangue (glicose), tem se tornado uma preocupação global crescente. Mais do que fatores genéticos, os hábitos diários desempenham um papel crucial no desenvolvimento dessa doença. A má alimentação, a inatividade física e o estresse constante são apenas alguns dos comportamentos que, acumulados ao longo do tempo, elevam significativamente o risco de diabetes. Compreender esses fatores e identificar as estratégias para modificá-los é fundamental para a prevenção do diabetes e para a promoção de uma vida mais saudável. Este artigo explora os principais hábitos que contribuem para o problema e oferece um guia prático para reverter essa tendência, destacando a importância de escolhas conscientes no cotidiano. A ameaça silenciosa dos hábitos alimentares e do estilo de vida Muitas das escolhas que fazemos diariamente, muitas vezes por conveniência ou falta de informação, pavimentam o caminho para o desenvolvimento de doenças crônicas como o diabetes. A vida moderna, com seu ritmo acelerado e a constante oferta de alimentos processados, contribui para um cenário onde a saúde metabólica é constantemente desafiada. Reconhecer esses padrões é o primeiro passo para uma mudança efetiva e para a diminuição do risco. Alimentação desequilibrada: o papel do açúcar e ultraprocessados Um dos maiores vilões da saúde metabólica reside na dieta contemporânea, rica em açúcares refinados, gorduras saturadas e alimentos ultraprocessados. Bebidas açucaradas, doces, salgadinhos e refeições prontas oferecem calorias vazias, elevam rapidamente os níveis de glicose no sangue e sobrecarregam o pâncreas, que precisa produzir grandes quantidades de insulina. Com o tempo, essa sobrecarga pode levar à resistência à insulina, uma condição em que as células do corpo não respondem adequadamente ao hormônio, resultando em níveis elevados de açúcar no sangue. Além disso, a deficiência de fibras, vitaminas e minerais, comum em dietas desequilibradas, compromete o funcionamento adequado do organismo e favorece o ganho de peso, outro fator de risco importante para o diabetes tipo 2. Sedentarismo: o inimigo da saúde metabólica A vida sedentária, marcada pela falta de atividade física regular, é um dos principais fatores que contribuem para o aumento do risco de diabetes. Passar longas horas sentado, seja no trabalho, em casa ou no transporte, diminui o gasto energético e a sensibilidade do corpo à insulina. O exercício físico, por outro lado, ajuda a utilizar a glicose como energia, melhora a sensibilidade das células à insulina e contribui para a manutenção de um peso saudável. A inatividade prolongada também está associada ao acúmulo de gordura visceral, aquela que se localiza ao redor dos órgãos abdominais, e que é particularmente prejudicial para a saúde metabólica, aumentando a inflamação e a resistência à insulina. Impacto do estresse e do sono na resistência à insulina Embora menos óbvios, o estresse crônico e a privação de sono têm um impacto significativo na regulação da glicose. Em situações de estresse, o corpo libera hormônios como o cortisol e a adrenalina, que elevam os níveis de açúcar no sangue para fornecer energia. Quando o estresse é prolongado, esses níveis elevados se tornam crônicos, contribuindo para a resistência à insulina. Da mesma forma, a falta de sono adequado desregula os hormônios que controlam o apetite (leptina e grelina), levando a um aumento do consumo de alimentos calóricos e ao ganho de peso. Além disso, a privação de sono afeta diretamente a capacidade do corpo de processar a glicose, elevando o risco de desenvolver diabetes. Estratégias eficazes para a prevenção e mudança de rotina A boa notícia é que grande parte dos fatores de risco para o diabetes tipo 2 são modificáveis. Pequenas alterações no dia a dia podem gerar grandes benefícios para a saúde a longo prazo. A chave está em adotar uma abordagem proativa e consistente, focando em escolhas conscientes que promovam o bem-estar geral. O poder de uma dieta balanceada e consciente A modificação da dieta é um pilar fundamental na prevenção e gestão do diabetes. Priorizar alimentos integrais e naturais, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue e a promover a saciedade. Reduzir o consumo de açúcares adicionados e alimentos ultraprocessados é crucial. Optar por água em vez de refrigerantes e sucos industrializados, ler rótulos e preparar refeições em casa são passos importantes. A alimentação consciente, prestando atenção aos sinais de fome e saciedade do corpo, e desfrutando da refeição sem distrações, também contribui para melhores hábitos alimentares e para um controle de peso eficaz. A importância da atividade física regular Incorporar a atividade física na rotina diária é essencial. Não é preciso ser um atleta para colher os benefícios. Caminhadas rápidas, ciclismo, natação, dança ou exercícios de força por pelo menos 150 minutos por semana, distribuídos em sessões de 30 minutos na maioria dos dias, já fazem uma grande diferença. Mesmo pequenas pausas para se levantar e alongar durante o trabalho podem quebrar o ciclo do sedentarismo. O importante é encontrar uma atividade prazerosa e mantê-la com regularidade, pois o exercício melhora a sensibilidade à insulina, ajuda no controle do peso e contribui para a saúde cardiovascular geral. Gerenciamento do estresse e qualidade do sono Técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, yoga, exercícios de respiração profunda ou hobbies relaxantes, podem ajudar a reduzir os níveis de cortisol e a promover um estado de calma. Para melhorar a qualidade do sono, é recomendável estabelecer uma rotina regular de horários para dormir e acordar, criar um ambiente de sono propício (escuro, silencioso e fresco), evitar telas antes de dormir e limitar o consumo de cafeína e álcool à noite. Priorizar sete a oito horas de sono de qualidade por noite é vital para a regulação hormonal e para a saúde metabólica, contribuindo diretamente para a diminuição do risco de diabetes. Ações para um futuro saudável: a importância da proatividade A prevenção do diabetes tipo 2 não é apenas uma questão de evitar uma doença, mas de investir em uma vida plena e saudável. As evidências são claras: a

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